Governo quer melhorar recepção a turista gay no Brasil
Número de visitantes cresceu no país após Rio de Janeiro ser eleito bom roteiro
Foto: Reprodução
Preparar o setor de turismo para receber bem o público gay no país é o objetivo da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat), que fechou hoje (quinta-feira, 21 de outubro) parceria com o Ministério do Turismo para mapear os pontos fracos do segmento para atender a esse tipo de público.
Segundo a Abrat, o número de visitantes gays ao Brasil tem apresentado números crescentes desde que o Rio foi eleito o melhor roteiro turístico para a categoria no mundo, em 2009.
O mapeamento terá o objetivo, por exemplo, de identificar se há necessidade de qualificação de profissionais. Outra atividade será a realização de pesquisas sobre o perfil do turista GLS (gay, lésbica ou simpatizante) e a promoção de destinos gays brasileiros fora do país.
"Iniciar um processo de capacitação e treinamento, para receber o turista GLS que virá para o Brasil a partir dessa parceria", disse o presidente da Abrat, Almir Nascimento.
Todas as medidas serão discutidas entre o setor e o Ministério do Turismo, por meio de um grupo de trabalho que vai elaborar um plano de ação, nos próximos meses. Segundo o secretário nacional de Política para o Turismo, Carlos Silva, o governo deve financiar algumas ações e apoiar a troca de experiências com agências internacionais. "Sabemos que é preciso qualificar os profissionais para receber lésbicas ou bissexuais, com naturalidade e qualidade", disse.
Um dos donos da agência de turismo Gay Travel Brasil Oswaldo Valinote acredita que a falta preparo dos profissionais é um dos principais problemas do setor, o que pode deixar os clientes constrangidos. "Não pode acontecer de o atendente olhar com uma cara espantada ou fazer perguntas indiscretas quando um casal gay solicitar uma cama de casal", afirmou.
Para Valinote, se os empresários quiserem se firmar nesse segmento, onde os turistas gastam mais que os outros, precisarão ser mais sensíveis. Além da ajuda do governo, ele defende que o setor também contrate mais funcionários GLS. "O turista terá uma identidade com o atendente e vai ficar menos envergonhado de perguntar onde é uma boate ou um bar GLS".
Em 2009, uma pesquisa com apoio da Abrat mostrou que, em determinado período do ano, 25% dos turistas estrangeiros que visitam o Rio são GLS. O setor é considerado "um mercado em expansão", principalmente na América Latina. Segundo Almir, com a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, em vigor desde julho na Argentina, a cidade de Buenos Aires passou a receber 20% a mais de turistas desse grupo.
Segundo a Abrat, o número de visitantes gays ao Brasil tem apresentado números crescentes desde que o Rio foi eleito o melhor roteiro turístico para a categoria no mundo, em 2009.
O mapeamento terá o objetivo, por exemplo, de identificar se há necessidade de qualificação de profissionais. Outra atividade será a realização de pesquisas sobre o perfil do turista GLS (gay, lésbica ou simpatizante) e a promoção de destinos gays brasileiros fora do país.
"Iniciar um processo de capacitação e treinamento, para receber o turista GLS que virá para o Brasil a partir dessa parceria", disse o presidente da Abrat, Almir Nascimento.
Todas as medidas serão discutidas entre o setor e o Ministério do Turismo, por meio de um grupo de trabalho que vai elaborar um plano de ação, nos próximos meses. Segundo o secretário nacional de Política para o Turismo, Carlos Silva, o governo deve financiar algumas ações e apoiar a troca de experiências com agências internacionais. "Sabemos que é preciso qualificar os profissionais para receber lésbicas ou bissexuais, com naturalidade e qualidade", disse.
Um dos donos da agência de turismo Gay Travel Brasil Oswaldo Valinote acredita que a falta preparo dos profissionais é um dos principais problemas do setor, o que pode deixar os clientes constrangidos. "Não pode acontecer de o atendente olhar com uma cara espantada ou fazer perguntas indiscretas quando um casal gay solicitar uma cama de casal", afirmou.
Para Valinote, se os empresários quiserem se firmar nesse segmento, onde os turistas gastam mais que os outros, precisarão ser mais sensíveis. Além da ajuda do governo, ele defende que o setor também contrate mais funcionários GLS. "O turista terá uma identidade com o atendente e vai ficar menos envergonhado de perguntar onde é uma boate ou um bar GLS".
Em 2009, uma pesquisa com apoio da Abrat mostrou que, em determinado período do ano, 25% dos turistas estrangeiros que visitam o Rio são GLS. O setor é considerado "um mercado em expansão", principalmente na América Latina. Segundo Almir, com a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, em vigor desde julho na Argentina, a cidade de Buenos Aires passou a receber 20% a mais de turistas desse grupo.
Fonte: Agência Brasil
Gayrrisson, já tá lá o seu link no outros campos.
ResponderExcluirO projeto de renovacao do blog atrasou, por isso já botei vc lá.
Um abraco.