Lindo, super-meigo, espia só
Ao contrário do que a maioria das pessoas tende a acreditar, eu nunca achei que a sexualidade humana pudesse de enquadrar em rótulos que sirvam para definir a “identidade” das pessoas. Mesmo por que, nossa sexualidade, assim como nossa identidade, está em permanente processo de renegociação, e numa equação de fatores como desejo e sentimento, o resultado pode ser imponderável.
Conheço muitos casos de pessoas que foram casadas, felizes, com seus parceiros, e posteriormente, ao término de tais relações, vivenciaram relacionamentos com parceiros(as) do mesmo sexo ou de sexo diferente.
Por que importante mesmo é ser livre para ser feliz e respeitar a felicidade dos outros.
"Nossa sexualidade, assim como nossa identidade, está em permanente processo de renegociação" ???????
ResponderExcluirNão diria "renegociação", mas se as pessoas soubessem que é mais comum do que se imagina um homem (ou mulher) ser surpreendido por desejos impensáveis, depois de anos de casamento e filhos... o que só mostra a complexidade da sexualidade e comportamento humanos...mas também mostra a hipocrisia daqueles que não sabem ou não querem saber "porque é mais fácil indgnar-se que pensar" (M. Yourcenar). Se conseguíssemos entender isso, talvez vivêssemos numa sociedade mais tolerante... enquanto isso não acontece, vamos a luta galera!!!
ResponderExcluirVamos a luta galera....Fala sério, acho que os próprios homossexuais estão se colocando na posição de preconceito, assim como cota nas universidades para negros(o que para mim é o maior sinal de preconceito, já que em beneficio eles se colocam como diferentes)os homossexuais estão querendo impor a sociedade uma mordaça, ninguem pode achar que é errado, pecado.
ResponderExcluirEu não quero que o meu filho esteja sendo educado(professor) ou cuidado (baba) por um homossexual, é minha opção.Tenho meu conceito formado de que ninguem nasce assim, e que isto é um desvio de conduta, gostem vocês ou não respeitem a minha opinião!
José Carlos, realmente é sua opção... mas o que alguém que acha que ser gay é um desvio de conduta está fazendo num blog chamado "Planície Rosa"? Argumentos como o seu,só reforça a necessidade de irmos mesmo à luta! Quanto ao seu filho, é deixá-lo longe de sua ignorância... até porque vc não sabe o rumo que a vida dele poderá tomar...
ResponderExcluirNão acho que seja desvio de conduta: é opção.
ResponderExcluirEu não trato mal a nenhum homossexual (ensino isso ao meu filho) e venho aqui ler algo de vez em quando: é um assunto como outro qualquer.
Agora, se o José Carlos - segundo um comentário acima - não pode vir a este blog só por não concordar com o que está escrito, também eu (fui o primeiro a seguir o blog) não poderei vir (e talvez muitas outras pessoas), porque embora eu respeite a opção de cada um, muitas vezes não concordo.
Não sou, por exemplo, a favor do casamento gay. É só a minha opinião, não é ignorância, homofobia, discriminação nem coisa assim (não concordo que vejam preconceito em tudo: as pessoas podem gostar ou não, mas quando não gostam, muitos homossexuais gritam que se trata de "homofobia", quando não é).
Eu não escreveria o que José Carlos escreveu, mas não se pode negar o direito que ele tem de discordar, pois ele não foi ofensivo. E é ele quem escolhe quem deve cuidar do filho dele. Isso não é ignorância: é discordância.
Marcelo, o blog não é meu, entro aqui tanto quanto vc ou o José Carlos. Sou gay, e se fosse professor ou babá, ficaria ainda mais ofendido por não poder exercer uma profissão pelo simples fato de ser gay. Isso é homofobia: ter direitos negados, ser demitido, ser humilhado por ser gay. Acho isso ofensivo sim, tente se colocar no meu lugar. Sem falar no tal "desvio de conduta" que não dá nem pra contra-argumentar. Mas como disse, sou mero leitor do blog... A propósito, não estamos lutando por "casamento" , mas por reconhecimento da parceria civil, além claro, da criminalização da homofobia, pra que crimes bárbaros como o deste menino deixem de ser rotinas... não tenho dúvida que o gérmen desse ódio que faz milhares de vítimas anualmente no Brasil, está lá na cabeça de quem, por exemplo, quer os gays bem longe de suas famílias (e muitas vezes nem imaginam o quanto podem estar próximos). Com a palavra, Mr Gayrrisson.
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