29 de nov. de 2010

Casas Populares para GAYS !


 
do  lost und found in translation


Num primeiro instante, achei óonn: primeiro condomínio fechado da casas populares GLS em Suzano (Mas nao teria mais mercado em Campinas, hein?). Aí, a reflexão: árvores de amora e ameixa em frente a cada casa, why?! Mais gay do que isso só plantando... lichia e pitaya! Acharia digno! Depois, a revolta: porra, 48,50m²?! Sacanagy com as bees: onde vai ter espaco para os boxes com as temporadas completas que todo viado tem que ter (you know, the essentials: Sex and the City para os momentos buaaaaá-eu-vi-ele-beijando-aquela-bicha-uó-no-cantinho-da-buati, Queers as Folk para se inspirar no Brian antes de cair no perigón, Will&Grace para assistir junto com a amiga fag hag...)?! E os poodles? (apesar de que poodle is so 1998: golden retriever parece ser o new gay dog, néam? Acho escroto: poodle É gay por essencia - afinal dá para imaginar o conceito de poodle macho? Golden retriever é simplesmente hetero demais... Poodle é Priscilla The Queen of Desert. O máximo que um golden retriever consegue ser... é Brokeback Mountain, e olhe lá!). E por último, invejinha business: no dia em que puder assinar profissionalmente o meu nome no estilao que Douglas Drumond  fez (com direito a fundo com fotinho tipo business bitch), cheguei no topo.

Acho o conceito do produto válido. Afinal todo mundo sempre fala de mercado gay, pink money... mas alguém já tinha visto mesmo uma aplicacao prática desse conceito? Quase sempre fica naqueles produtos voltados para o ideal do Viado Personnalité (you know: viado tipo Anderson Cooper, advogado/publicitário/analista, 30-40 anos, morador dos Jardins em SP/ Ipanema-Leblon no Rio, viaja ao exterior 3 ou 4 vezes por ano, com ao menos uma camisa Abercombrie&Fitch no guarda-roupa, tem/teve/ja pensou em ter um Fiat Stilo na garagem...), o que assume proporcoes ainda mais surreais e fora-da-realidade em uma sociedade desigual e em desenvolvimento como a nossa. Qual a porcentagem de gays que efetivamente podem ser considerados como público-alvo de produtos como "cruzeiro gay" ou "cartao-VIP-de-loja-de-grife-que-todas-as-bees-adoram"? E o pessoal que fica de fora dessa classificacao: é ou nao é um mercado pedindo para ser explorado?


But at the same time... condomínio fechado GLS? É isso que a gente quer mesmo?

Complicado...

4 comentários:

  1. Acho mais um sectarismo.
    Mais um ¨pega-otário¨armado pelo capital para pegar o suado dinheirinho dos consumidores que pouco refletem.
    Qdo um Nelson Mandela é idolatrado e respeitado por abolir o ¨apartheid¨na áfrica (antes os negros moravam em um lado e brancos em outro)nós vamos adrerir em versão gay?
    A vida é um ¨mix¨ maravilhoso e por isso é bela.

    Gueto é para ratos.

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  2. Liberalismo econômico é isso aí?
    Mas, 48,5 m² é sacanagem!
    Se não for legal, o próprio público GLS não vai aderir à idéia.
    Abraçoooosss!

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  3. Ah! Mr. Gayrrisson, vc tem perfil no Twitter?
    Dê uma olhada nesse cara, @psycl0n .
    Já tirei ele umas 3 vezes do Twitter,mas o cara volta.
    O cara é um psicopata racista,homofóbico,eugenista...
    ... e muitas outras coisas.

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  4. Hi Honey,

    Hummm, não tenho perfil no twitter não. Acho que vou fazer.

    Mas tipo, esses carinhas que aparecem por lá pra lá prá destilar preconceito, não rola ...

    Mas assim que abrir aviso, ok?

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