Por Redação/Foto: Agência Senado 29/6/2010 - 18:39
A senadora Fátima Cleide (PT-RO) foi hoje à tarde ao plenário para lembrar o dia 28 de junho, quando se comemora internacionalmente o Orgulho LGBT. Em sua fala, a parlamentar recordou o levante de Stonewall, ocorrido em 1969 em Nova York, e lamentou que "passados 40 anos ainda há muito por se fazer".
Mas a tônica da fala de Fátima Cleide ficou em torno do assassinato do jovem Alexandre Ivo, de apenas 14 anos, que foi brutalmente torturado e assassinado por jovens ligados ao movimento dos skinheads em São Gonçado (RJ).
"Um adolescente de apenas 14 anos foi espancado a pau, pedras e barras de ferro, enforcado com a própria camiseta e deixado em um terreno baldio, na cidade de São Gonçalo no Rio de Janeiro", lamentou a senadora. Em seguida, Fátima Cleide pediu aos senadores presentes que se colocassem no lugar da mãe de Alexandre.
"Imaginem, os Srs. e as Sras., que em maioria aqui nesta casa são pais e mães, inclusive muitos avôs e avós, a dor dessa família, a dor da Dona Angélica, mãe de Alexandre, com quem aqui venho me solidarizar e prestar meus pêsames, ao ter de reconhecer um rosto todo desfigurado de sua criança", disse a senadora.
Fátima Cleide pediu à Casa que não se omita mais a respeito dos crimes homofóbicos e que, enquanto não aprovar o PLC 122, o Senado é "conivente com estes crimes". "Não aprovarmos legislações como essa (PLC 122), é no mínimo nos omitirmos, minimizarmos esses bárbaros assassinados em nosso país. E, assim, violarmos o direito mais fundamental, que é o direito à vida. Como vamos lidar com essa situação?", protestou a senadora.
Para encerrar, Fátima Cleide disse que Alexandre entra para a história como símbolo de um Congresso que ignora os cidadãos. "Alexandre Ivo, 14 anos, com toda a tristeza e indignação de sua partida, seu nome entra para os anais dessa Casa como símbolo de um Congresso que teima em não olhar para todos os brasileiros e brasileiras", finalizou a senadora.
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Mas a tônica da fala de Fátima Cleide ficou em torno do assassinato do jovem Alexandre Ivo, de apenas 14 anos, que foi brutalmente torturado e assassinado por jovens ligados ao movimento dos skinheads em São Gonçado (RJ).
"Um adolescente de apenas 14 anos foi espancado a pau, pedras e barras de ferro, enforcado com a própria camiseta e deixado em um terreno baldio, na cidade de São Gonçalo no Rio de Janeiro", lamentou a senadora. Em seguida, Fátima Cleide pediu aos senadores presentes que se colocassem no lugar da mãe de Alexandre.
"Imaginem, os Srs. e as Sras., que em maioria aqui nesta casa são pais e mães, inclusive muitos avôs e avós, a dor dessa família, a dor da Dona Angélica, mãe de Alexandre, com quem aqui venho me solidarizar e prestar meus pêsames, ao ter de reconhecer um rosto todo desfigurado de sua criança", disse a senadora.
Fátima Cleide pediu à Casa que não se omita mais a respeito dos crimes homofóbicos e que, enquanto não aprovar o PLC 122, o Senado é "conivente com estes crimes". "Não aprovarmos legislações como essa (PLC 122), é no mínimo nos omitirmos, minimizarmos esses bárbaros assassinados em nosso país. E, assim, violarmos o direito mais fundamental, que é o direito à vida. Como vamos lidar com essa situação?", protestou a senadora.
Para encerrar, Fátima Cleide disse que Alexandre entra para a história como símbolo de um Congresso que ignora os cidadãos. "Alexandre Ivo, 14 anos, com toda a tristeza e indignação de sua partida, seu nome entra para os anais dessa Casa como símbolo de um Congresso que teima em não olhar para todos os brasileiros e brasileiras", finalizou a senadora.
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